segunda-feira, 23 de maio de 2011

Formação dos jogadores brasileiros

O Brasil é um grande (senão o maior) formador de jogadores de futebol no mundo. O estilo de jogo brasileiro, baseado no drible, rápida troca de passes, criatividade e imprevisiblidade é reconhecido e admirado mundialmente. Ao longo do tempo, vários países tentaram descobrir o segredo do nosso futebol, principalmente na formação de jogadores. Basicamente, há duas maneiras para recrutar novos atletas: através de peneiras ou de indicação de olheiros espalhados pelo Brasil.

Olheiros
Todos os grandes clubes contam com olheiros, que podem ser profissionais contratados pelo clube, os próprios treinadores das divisões de base ou pessoas de confiança (ex-jogadores, por exemplo). O Cruzeiro é dos clubes que contam com olheiros permanentes, que vivem rodando pelo país em busca de torneios com garotos de 13 a 16 anos. "Temos quatro avaliadores permanentes, mas, no mês de janeiro, quando acontecem muitos campeonatos amadores, espalhamos 12 pessoas pelo país", diz o diretor das divisões de base, João Gualberto Silva.



Peneira
Além de contar com essa rede de "espiões", os cruzeirenses atiram em outras direções para não perder nenhum menino talentoso: estão conveniados com cerca de 200 escolinhas e realizam peneiras abertas até quatro vezes por semana. Centenas de garotos comparecem a essas peneiras e, em poucos minutos, precisam mostrar que são bons o suficiente para tirar alguém do clube, afinal as divisões de base funcionam como o "time de cima": para que novos jogadores entrem no time, outros têm que sair. "Alguns pais reclamam que seus filhos se destacaram nos testes e não foram chamados, mas aí explicamos que o nível técnico das nossas equipes é muito mais alto do que os das avaliações", diz Flávio Alves, supervisor do futebol amador do Corinthians, que, além de testar os alunos das escolinhas, realiza peneiras com até 10 mil garotos.




Enfim, o teste
Seja indicado por um olheiro, pelos treinadorew de uma escolinha ou tentando a sorte em uma peneira, uma coisa não escapa: o jogador terá de mostrar seu potencial sob pressão. Embora alguns testes se contentem com exercícios para o jogador mostrar sua habilidade, em geral, o que os avaliadores querem é testar o jogador em uma situação real de jogo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Preconceito racial, temos que dar um carrinho nele

   O racismo é um problema que até hoje sofremos pelo mundo inteiro. Seja no rugby, futebol, vôlei ou bocha, todos esportes infelizmente o racismo não foge. Por vivenciar ativamente mais o futebol, o que mais se sabe por aqui é preconceito racial. Uma vergonha, pois certamente entre os melhores jogadores do mundo, incluindo os brasileiros, estão muitos negros(principais vitimas do racismo). O melhor jogador de todos os tempos, Pelé, era negro e nem por isso jogava menos que um branco, pelo contrário, atropelava todos provando cada vez mais que o futebol não tem cor nem raça.
   O preconceito foi alvo desde o inicio do futebol. O clube Bangu do Rio de Janeiro foi o primeiro clube a aceitar jogadores negros. No Rio Grande do Sul, o chamado Clube do Povo, justamente por causa desse ato, Internacional foi o primeiro time a aceitar negros, já que o Grêmio Porto Alegrense aceita apenas jogadores brancos de alto poder.
   A situação era tão intrigante que o jogador Carlos Alberto, meia do América-RJ, que se transferiu para o Fluminense, usava pó-de-arroz para esconder sua verdadeira cor. Com isso, para surpreender a todos, o clube aceitou ele como ele era.
   Um dos casos mais famosos de racismo no futebol brasileiro, foi quando o jogador Grafite, na época do São Paulo, sofreu racismo pelo jogador do Quilmes, Desábato, num jogo válido pela Libertadores. Desábato havia chamado Grafite de macaco e ao ouvir, Grafite agrediu Desábato. O caso foi parar na polícia e Desábato ficou detido em São Paulo por dois dias, até ser paga a fiança que liberaria o jogador argentino.


   Abaixo, outro caso de racismo. Agora envolvendo o então jogador gremista Maxi Lopez com Elicarlos do Cruzeiro. Assista o vídeo e julgue: futebol, esportes, a vida tem cor ou raça? Nós achamos que não.


terça-feira, 10 de maio de 2011

O país da melhor jogadora de futebol do mundo

Hoje falaremos sobre o futebol feminino, um assunto que sempre gera preconceito por parte de alguns.
O primeiro jogo de futebol oficial feminino foi feito em 1896 entre as seleções da Inglaterra e da Escócia, mas no Brasil o futebol feminino só foi começar em 1930 em quanto o futebol masculino ja estava organizado a quase meio século . Para demonstrar o preconceito contra as mulheres neste esporte que caracteriza nosso país , na ditadura era proibido mulheres jogarem futebol. Em 1981 o veto foi revogado. Em 1987 a CBF (confederação brasileira de futebol) já havia cadastrado mais de 2000 times de futebol feminino. Em 91 foi realizado a primeira Copa do Mundo de futebol feminino. Essa linha do tempo demonstra a dificuldade da implantação do futebol feminino ao longo do tempo.
O futebol feminino já coleciona resultados muito expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3º. lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Mas ainda assim  falta de apoio e de visibilidade são enormes.
As mulheres sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
O batom, o perfume, o creme e o gel no cabelo delicadamente arrumado só intensificam o que elas são determinadas, sensíveis, dedicadas, corajosas e batalhadoras e por isso esse preconceito será superado.

Segue abaixo um vídeo no qual mostra as péssimas condições de trabalho das profissionais de futebol no brasil:

Ass: Golpe Baixo