segunda-feira, 16 de maio de 2011

Preconceito racial, temos que dar um carrinho nele

   O racismo é um problema que até hoje sofremos pelo mundo inteiro. Seja no rugby, futebol, vôlei ou bocha, todos esportes infelizmente o racismo não foge. Por vivenciar ativamente mais o futebol, o que mais se sabe por aqui é preconceito racial. Uma vergonha, pois certamente entre os melhores jogadores do mundo, incluindo os brasileiros, estão muitos negros(principais vitimas do racismo). O melhor jogador de todos os tempos, Pelé, era negro e nem por isso jogava menos que um branco, pelo contrário, atropelava todos provando cada vez mais que o futebol não tem cor nem raça.
   O preconceito foi alvo desde o inicio do futebol. O clube Bangu do Rio de Janeiro foi o primeiro clube a aceitar jogadores negros. No Rio Grande do Sul, o chamado Clube do Povo, justamente por causa desse ato, Internacional foi o primeiro time a aceitar negros, já que o Grêmio Porto Alegrense aceita apenas jogadores brancos de alto poder.
   A situação era tão intrigante que o jogador Carlos Alberto, meia do América-RJ, que se transferiu para o Fluminense, usava pó-de-arroz para esconder sua verdadeira cor. Com isso, para surpreender a todos, o clube aceitou ele como ele era.
   Um dos casos mais famosos de racismo no futebol brasileiro, foi quando o jogador Grafite, na época do São Paulo, sofreu racismo pelo jogador do Quilmes, Desábato, num jogo válido pela Libertadores. Desábato havia chamado Grafite de macaco e ao ouvir, Grafite agrediu Desábato. O caso foi parar na polícia e Desábato ficou detido em São Paulo por dois dias, até ser paga a fiança que liberaria o jogador argentino.


   Abaixo, outro caso de racismo. Agora envolvendo o então jogador gremista Maxi Lopez com Elicarlos do Cruzeiro. Assista o vídeo e julgue: futebol, esportes, a vida tem cor ou raça? Nós achamos que não.


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